O presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, gerou controvérsia ao acusar o Tribunal de Contas da União (TCU) de agir politicamente. A declaração veio após o TCU aprovar uma auditoria sobre os resultados financeiros do maior fundo de previdência do Brasil.
Segundo o analista político da CNN, Victor Irajá, Fukunaga “cruzou uma linha” ao fazer tal acusação sem apresentar provas.
Dúvidas sobre gestão
O ministro Rodrigues apontou “indícios de prejuízos por eventual má gestão e política temerária de investimentos” após a divulgação de um déficit de aproximadamente R$ 14 bilhões em um dos fundos da empresa.
Além disso, o TCU pretende investigar possíveis influências políticas ou fatores externos que possam comprometer a objetividade das decisões de investimento.
O repasse de recursos do Banco do Brasil à Previ também será alvo de investigação. Fukunaga, por sua vez, alegou que a investigação “só gera barulho e prejudica os beneficiários”.
Variação na rentabilidade
Os números do plano 1 da Previ mostram uma variação significativa na rentabilidade ao longo dos últimos anos. Em 2024, o rendimento foi de apenas 1,58%, contrastando com os resultados anteriores: 13,53% em 2023, 13,51% em 2022 e 7,13% em 2021.
É justamente essa discrepância que o TCU busca esclarecer. Como órgão responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial de entidades públicas, o Tribunal de Contas da União está cumprindo seu papel ao solicitar essa investigação.
A polêmica levantada por Fukunaga traz à tona questões sobre a transparência e a gestão dos fundos de previdência no país, especialmente considerando a importância da Previ no cenário nacional.
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